sexta-feira, 28 de junho de 2013

Adolescente é encontrada morta em igarapé de Manaus


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Corpo foi localizado por moradores que acionaram socorro (Foto: Camila Henriques/G1 AM)Corpo foi localizado por moradores que acionaram socorro (Foto: Camila Henriques/G1 AM)
Uma adolescente de 12 anos foi encontrada morta, na manhã desta sexta-feira (21), boiando em um igarapé no bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Oeste de Manaus. De acordo com a polícia, a vítima estava desaparecida há três dias, quando foi vista pela última vez em frente à casa onde morava com os familiares, na Rua Nova Esperança.
A polícia informou ao G1 que o corpo foi localizado por moradores que acionaram socorro, por volta das 10h. Ainda conforme a polícia, a jovem estava vestida e sem sinais aparentes de lesões no corpo.
Segundo a Polícia Civil, laudo parcial emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) indica que a menina morreu em decorrência de asfixia mecânica por afogamento.
Uma canoa encontrada nas proximidades do corpo foi apreendida. A polícia acredita que a embarcação foi utilizada por algum suspeito do crime.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) vai investigar o caso.
Fonte:G1.com

Semulsp recolhe três toneladas de lixo em igarapés de Manaus


[ i ]Semulsp recolhe três toneladas de lixo em igarapés de Manaus.
Manaus - Somente na manhã desta quinta-feira, 18, três toneladas de lixo foram retiradas de igarapés pelas equipes da Secretaria Municipal de Limpeza e Serviços Público (Semulsp). Desta vez, ação chegou ao igarapé do Franco e à Bacia do São Raimundo, mais precisamente no beco Coronel Salgado, no bairro da Glória, já atingido pela subida das águas do Rio Negro.
No igarapé do Franco, a equipe da Semulsp instalou duas redes de contenção para retenção do lixo trazido pela água, como explica José Renato Matos, chefe de operações em limpeza de igarapés.
“Esse serviço é constante no período de chuvas. Somente em 24 horas foi acumulado cerca de uma tonelada de lixo que, está sendo retirado por nossa equipe”, explicou ele, acrescentando que as redes foram instaladas no igarapé na quarta-feira.
O serviço de limpeza de igarapés acontece todos os dias e está intensificado durante o período de cheia, devido ao risco de alagamentos resultantes do acúmulo de lixo. “Temos que priorizar os igarapés. Nesse período o lixo fica represado em alguns pontos e consequentemente acontecem mais alagações na cidade”, enfatizou José Renato.
Bacia do São Raimundo
No bairro da Glória um efetivo de 20 agentes de limpeza retirou mais duas toneladas de lixo da água. A ação aconteceu no beco Coronel Salgado, onde a Defesa Civil  construiu uma ponte de madeira na semana passada,  por conta do avanço do nível do rio. Segundo moradores, o lixo existente no local é trazido com as enxurradas e geram acúmulo embaixo das casas.
A dona de casa Maria Pereira é moradora do bairro há 43 anos. Ela disse que este ano a Prefeitura se antecipou e levou serviços necessários para ajudar a população, antes do local ficar alagado.
“Tínhamos que ficar com á agua pelo joelho para que a prefeitura aparecesse, porém esse ano se adiantaram. A ponte está construída e já estão tirando o lixo debaixo das casas, isso é uma ajuda para quem tem que enfrentar mais uma cheia”, disse a moradora.
Nesta semana, as equipes de limpeza continuam concentradas nos igarapés do Mindu, Mestre Chico e Bacia do São Raimundo.
Fonte:D24am.com

Estudo em Manaus ajuda a identificar origem do lixo em igarapés


Equipe de limpeza da Prefeitura de Manaus ajuda na coleta de material  (Foto: Divulgação)Equipe de limpeza da Prefeitura de Manaus ajuda na coleta de material (Foto: Divulgação)
cheia de 2013 já está entre as dez maiores de todos os tempos e toneladas de resíduos que vão parar em igarapés acabam piorando as inundações registradas em bairros de Manaus. Quatro toneladas foram retiradas pela Prefeitura em quase 100 quilômetros de igarapés de janeiro a maio deste ano. Por conta disso, um estudo foi realizado com o objetivo de identificar a origem dos resíduos encontrados em igarapés da capital.
O estudante de engenharia civil da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Fábio Lima, listou os tipos de materiais mais encontrados nos igarapés do Franco e do Mindu. "Nós vamos identificar cinco categorias: metais, plástico, materiais de construção, vidro e outros", disse.
 O lixo doméstico lidera o ranking. A maior quantidade identificada é de materiais de construção, com destaque para a madeira. Em segundo, o plástico por excesso de garrafas PET. Em terceiro, aparecem materiais diversos como geladeiras, sofás, tênis, roupas e uma quantidade de metais e vidros.
O estudante apontou algumas medidas a serem adotadas pelas autoridades responsáveis para resolver o problema do lixo: "Pode-se disponibilizar lixeiras com tampas por parte das prefeituras, o que evita que animais transportem o lixo. Poderiam ser colocadas grades nos bueiros para evitar que o lixo vá parar nos igarapés".
Os resíduos sólidos também podem ser considerados os vilões que contribuem para a cheia na capital por causa do assoreamento, obstrução em igarapés causada pelo lixo. "O lixo modifica o leito natural dos igarapés e, consequentemente, tira o espaço que seria da água. Quanto mais lixo no fundo, maior a quantidade de água que transborda", ressaltou Lima. "O volume de água que esse igarapé, teoricamente, suportaria diminui, pois ele está cheio de lixo. Quando é feito o desassoreamento, começa a voltar o espaço da água", completou.                                                                                        
Fonte:G1.com

Igarapés de Manaus podem desaparecer,por causa da poluição,diz biólogo


Igarapé de Petrópolis. Foto: Tabajara Moreno/ Arquivo Inpa
MANAUS – Na contramão da preservação, a capital amazonense apresenta igarapés em péssimo estado. É o que afirma o biólogo Jansen Zuanon, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Em tom de bate-papo, o pesquisador vai palestrar sobre o assunto no Teatro Direcional nesta quarta-feira (26), às 19h30. Ele adiantou alguns pontos a serem destacados no encontro.
O principal problema enfrentado pelos igarapés da cidade é a poluição proveniente dos esgotos, do lixo e dejetos humanos que são descartados de forma irregular. Se a degradação continuar do jeito que está a tendência, segundo Jansen Zuanon, é que os igarapés da cidade desapareçam.
A situação dos igarapés também compromete a existência dos peixes da região. A poluição no meio ambiente aquático resulta na morte desses animais, que têm valor significativo para o local. “Os peixes são fonte de alimento e sustento em grande parte da Amazônia, mas em Manaus isso não acontece porque praticamente não há como sustentar vida em águas tão poluídas”, afirma Zuanon.
Para se ter ideia, a Reserva Florestal Adolpho Ducke tem aproximadamente 70 espécies de peixes em um raio de 100km². Já iguarapés como o do Míndu ou Quarenta, têm apenas 6. De acordo com Jansen, algumas espécies podem ter sido extintas sem nunca terem sido pelo menos, catalogadas e estudadas. “Não se pode mensurar o quanto a cidade já perdeu da riqueza e biodiversidade aquática existente nos rios que cortam capital”, avalia.
O peixe tamuatá surpreendeu o biólogo. Nos igarapés pesquisados, a espécie resiste à poluição dos rios. “É a conhecida luta pela sobrevivência”, afirma o pesquisador. Segundo Zuanon, o tamuatá é um peixe de várzea, de rios volumosos e barrentos. E por ser capaz de retirar oxigênio do ar e da água, ainda é encontrado em alguns trechos de igarapés urbanos poluídos. “Vale ressaltar que o consumo desses peixes é proibido. Eles ficam expostos à poluição e podem trazer graves consequências à saúde dos humanos”, alertou o biólogo.
Prosamim
Para Zuanon, o processo de recuperação dos igarapés da cidade realizado pelo poder público estadual é totalmente inadequado do ponto de vista ambiental. “As pessoas certamente estão mais felizes por terem residências dignas e a aparência desses lugares melhorou. Não tiro o mérito disso. Mas não seria possível dizer que essa suposta recuperação salvou os igarapés”, afirmou o pesquisador, referindo-se ao Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim).
De acordo com o biólogo, os principais rios da cidade estão poluídos e estão sendo subutilizados ou mal aproveitados. “Não servem para transporte intermodal, os peixes não podem servir de alimentos e a própria água não é usada para consumo humano”, disse.
Para Zuanon, a forma mais eficiente de garantir a sustentabilidade dos rios seria a criação de políticas públicas voltadas para os igarapés. Ele lembra que o entorno dos rios pode servir para a construção de praças, o que ajudaria a refrescar a temperatura da capital. Em locais próximos a igarapés a temperatura pode ser mais baixa em até 4 graus.
Zuanon enumera algumas sugestões para salvar os igarapés da cidade.  “Primeramente é essencial uma rede de esgosto eficiente e sustentável para frear a poluição nos rios. Outra solução seria usar dragas para limpar os igarapés e, assim, ajudar a natureza a recuperar os rios por meio das chuvas.
Igarapés da Amazônia
A relação de estreita dependência com a floresta faz com que alterações no ambiente terrestre afetem direta e indiretamente o sistema aquático, tanto em sua estrutura (habitats) como em suas funções ecológicas. Assim, alterações ambientais como as produzidas pelo desmatamento e poluição podem condenar os pequenos igarapés ao desaparecimento, especialmente em ambientes urbanos.
A região Amazônica possui a maior bacia de drenagem do mundo, com cerca de 7.000.000km². É formada por uma diversidade de corpos d’água, não somente grandes rios e lagos, mas também inúmeros riachos que constituem uma das redes hídricas mais densas do mundo. Com exceção dos rios maiores de águas brancas, cujas nascentes se encontram nas altas cadeias de montanhas andinas, quase todos os rios amazônicos são resultantes da junção de pequenos igarapés que drenam a floresta.
Os riachos amazônicos, em sua maioria, apresentam águas ácidas, devido à presença de ácidos húmicos e fúlvicos e são pobres em nutrientes. Entretanto, mantêm uma fauna rica e diversa, sustentada energeticamente principalmente pelo aporte de material orgânico (folhas, galhos, flores, frutos) proveniente da floresta ripária. Esta dependência trófica deve gerar uma associação marcada entre as características da floresta que circunda o igarapé e a riqueza em espécies, a repartição de espécies em grupos funcionais e a abundância de determinados grupos dentro da comunidade
Palestra
Toda última quarta-feira de cada mês, o Teatro Direcional recebe palestras sobre as pesquisas realizadas na região. O evento  integra o projeto Ciência às 7 ½, do Museu da Amazônia (Musa). As palestras começam às 19h30. Nesta quarta-feira (26) Jansen Zuanon levará ao Teatro a palestra “Os peixes de igarapés da região de Manaus: beleza desconhecida e ameaçada”. O Teatro Direcional fica na praça de alimentação do Manauara Shopping, localizado na Avenida Mário Ypiranga Monteiro, nº 1.300, bairro Adrianópolis.          
Fonte:Portal Amazônia                                                                                         



ORIENTAÇÕES AOS ALUNOS PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO INTERDISCIPLINAR 2º TRIMESTRE


Tema: Nossa cidade, nossos rios: situações e soluções
Encaminhamentos por equipes:
· Realizar pesquisas nos meios sociais sobre notícias dos rios e igarapés da cidade de
Manaus ( jornais, telejornais, vídeos, sites...);
· Pesquisar sobre os principais igarapés de Manaus, localização, situação passado e
presente. Imagens, fotos, postais, podem ser inseridos na pesquisa;
· Cada turma já criou um Blog. Os dados pesquisados inicialmente devem ser analisados
e postados no Blog da turma;
· 30/07/13 (3ª feira) – No 1º e 2º tempos de aula, as equipes/turmas serão reunidas e
acompanhadas pelos professores conselheiros. No momento, deverão apresentar os
dados pesquisados, responder o roteiro de perguntas, iniciando, portanto, a
elaboração do relatório. Nesta data, o aluno que não apresentar sua contribuição ao
trabalho/ equipe, será informado aos responsáveis sua desatenção e
conseqüentemente, diminuição da sua nota máxima ( 3,0 pontos);
· No decorrer do recesso, as equipes poderão incrementar, aperfeiçoar, aprimorar o
relatório. Após o recesso, as equipes terão ainda uma semana para concluir ( por
interesse coletivo) o relatório. Os componentes/equipes devem manter contato de
todas as formas, interesse pelo trabalho. O componente que NADA contribuir, não
obterá NOTA. Tal nota será atribuída aos componentes curriculares participantes do
projeto;
· 16/08/13(6ª feira) – Nesta data, as equipes reunirão no 3º, 4º e 5º tempos, para
finalizar o trabalho e ENTREGAR o relatório ao professor conselheiro;
· O trabalho será MANUSCRITO e deve atender às orientações, estrutura requerida
pelos professores;
PERGUNTAS NORTEADORAS:
1. Quais os principais rios do Amazonas?
2. Quais são os igarapés que cortam a cidade de Manaus?
3. Qual era a situação passada ( época de seus pais e avós) e presente(sua) desses
igarapés?
4. Que tipos de notícias são publicadas com relação aos igarapés de Manaus?
5. Existe algum existe estudo científico sobre os igarapés de Manaus? Selecione e
apresente o resumo de um.
6. Há algum programa de educação ambiental voltado para os igarapés de Manaus?
7. Há experiências positivas no mundo para o uso racional da água? Cite exemplos