sexta-feira, 28 de junho de 2013

Estudo em Manaus ajuda a identificar origem do lixo em igarapés


Equipe de limpeza da Prefeitura de Manaus ajuda na coleta de material  (Foto: Divulgação)Equipe de limpeza da Prefeitura de Manaus ajuda na coleta de material (Foto: Divulgação)
cheia de 2013 já está entre as dez maiores de todos os tempos e toneladas de resíduos que vão parar em igarapés acabam piorando as inundações registradas em bairros de Manaus. Quatro toneladas foram retiradas pela Prefeitura em quase 100 quilômetros de igarapés de janeiro a maio deste ano. Por conta disso, um estudo foi realizado com o objetivo de identificar a origem dos resíduos encontrados em igarapés da capital.
O estudante de engenharia civil da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Fábio Lima, listou os tipos de materiais mais encontrados nos igarapés do Franco e do Mindu. "Nós vamos identificar cinco categorias: metais, plástico, materiais de construção, vidro e outros", disse.
 O lixo doméstico lidera o ranking. A maior quantidade identificada é de materiais de construção, com destaque para a madeira. Em segundo, o plástico por excesso de garrafas PET. Em terceiro, aparecem materiais diversos como geladeiras, sofás, tênis, roupas e uma quantidade de metais e vidros.
O estudante apontou algumas medidas a serem adotadas pelas autoridades responsáveis para resolver o problema do lixo: "Pode-se disponibilizar lixeiras com tampas por parte das prefeituras, o que evita que animais transportem o lixo. Poderiam ser colocadas grades nos bueiros para evitar que o lixo vá parar nos igarapés".
Os resíduos sólidos também podem ser considerados os vilões que contribuem para a cheia na capital por causa do assoreamento, obstrução em igarapés causada pelo lixo. "O lixo modifica o leito natural dos igarapés e, consequentemente, tira o espaço que seria da água. Quanto mais lixo no fundo, maior a quantidade de água que transborda", ressaltou Lima. "O volume de água que esse igarapé, teoricamente, suportaria diminui, pois ele está cheio de lixo. Quando é feito o desassoreamento, começa a voltar o espaço da água", completou.                                                                                        
Fonte:G1.com

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